Dona Beija
Estes teus olhos que ardem
Não são teus, são de Araxá
Tua vida não tem dono
Pertence a ressaca do mar
Nem os versos dos poetas
Não são teus versos, mulher
É a alma dos teus prantos
Que pertence a quem quiser
Desce a lama e a lama é sol
O teu brilho é a cinza de
Araxá
E o teu ódio e teu mistério
revelado
É a mágoa do misterioso e
triste mar
Beija mais, minha cinza de
Araxá
Deixa mais, tua lama me tocar
Queixa mais, neste teu belo
altar
Deixa mais, tua lama me
afogar
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