Por: Larry Redon
Há muito tempo que o autor Lauro
César Muniz vem lutando para que as novelas da Record sejam mais compactas,
entretanto, a emissora insiste em produzir tramas longas, prejudicando assim seus autores,
que são obrigados a construir diálogos
longos, levando o público ao cansaço!
Com o fiasco da novela, muitos se
perguntam onde o autor errou a mão, porém,
a resposta para isso é muito simples: não
há autor que consiga desenvolver um produto de qualidade nesta emissora, pois
quem comanda a dramaturgia são pessoas que não são da área. É hora da Record deixar cada “macaco” no seu galho,
ou seja, deixar a dramaturgia nas mãos de quem entende.
Nesta semana a emissora trocou o
diretor da novela, como se o diretor fosse o único problema, ao invés de
repensar sua dramaturgia. Ora, a Globo tem anos de dedicação a dramaturgia e
conseguiu se firmar no mercado internacional justamente porque aposta no
talento de sua equipe, portanto, cabe a Record seguir os bons exemplos da Vênus
Platinada, já que começou seguindo o que esta emissora tem de pior.
Sendo assim, não adianta a
emissora tentar achar culpados na equipe da novela, pois os problemas estão na
importância que a emissora vem dando a este produto, ou seja, a emissora deixou
de exibir suas novelas ao sábados, faz aberturas medíocres, dão os melhores
papeis para os mesmos autores e impede que outros talentos possam mostrar seus
trabalhos. Agora o sinal de alerta começou a piscar, portanto, ou a Record decide investir de verdade em sua dramaturgia
ou vai ter que amargar o terceiro ou quarto lugar no IBOPE.