sábado, 28 de abril de 2012

Juliana Fumando


Juliana Fumando

Um banquinho no meio da roseira
Ao lado de uma pitangueira
Ou quem sabe de um pé de acerola
Sempre confundi as duas frutas

O que eu nunca confundi foi Juliana
Sentada, olhar intrigante fumando
Eu sempre correndo risco de ser morto
Pela fumaça branca do cigarro

Mas se nem as roseiras reclamavam
E a pitangueira imitava o seu gesto
Sorrindo entre as rosas do jardim
Que minha reclamação virou poema

Que inveja dos grandes pintores
Esta cena daria uma linda tela
Há quem diga que a tela é eterna
E a poesia? A poesia sou eu e Juliana

Nenhum comentário:

Postar um comentário

tv, novelas, famosos, literatura, poesia, contos, religião, adolescência, educação.