Juliana Fumando
Um banquinho no meio da
roseira
Ao lado de uma pitangueira
Ou quem sabe de um pé de
acerola
Sempre confundi as duas
frutas
O que eu nunca confundi foi
Juliana
Sentada, olhar intrigante
fumando
Eu sempre correndo risco de
ser morto
Pela fumaça branca do cigarro
Mas se nem as roseiras
reclamavam
E a pitangueira imitava o seu
gesto
Sorrindo entre as rosas do
jardim
Que minha reclamação virou
poema
Que inveja dos grandes
pintores
Esta cena daria uma linda
tela
Há quem diga que a tela é
eterna
E a poesia? A poesia sou eu e
Juliana
Nenhum comentário:
Postar um comentário
tv, novelas, famosos, literatura, poesia, contos, religião, adolescência, educação.