O Pé de Laranja
Morava no fundo do meu quintal
Verde! Mas cheio de espinhos
Não dava frutos, não me sorria
Era senhor de si e eu tão criança
Quando abandonei a velha casa
Notei na despedida, dois frutos
Tão longe de mim, longe de tudo
E hoje tão perto de minha memória
Tentei derrubá-los com uma vara
Mas desisti na esperança do mel
Que eles poriam nos meus lábios
Outros provaram da sua doçura
Quem parte não pode possuir o fruto
E só depois dos anos eu percebo
Aquele fruto era eu simplesmente
Logo, nunca provei nem me deixei provar
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