Tecido de Seda
Deitada sobre a esteira
rústica
Pernas brancas cobertas
apenas
De um leve tecido de seda
Aberta, esperando o toque das
mãos
O tecido vermelho brilhando
ao sol
Os olhos fervendo disputando
o brilho
Com o vermelho tecido de seda
Denuncia o vestígio de uma
louca paixão
Pernas brancas, seios brancos
brigando
Com o leve tecido que cede
indecentemente
Compactuando com os ardores
dos desejos
Gemidos ardentes sufocam-se
no tecido de seda
É ele que veio declarar
guerra ao tecido
Ataca-o com fúria como touro
na arena
E ela que era branca agora
disputa com a seda
O vermelho enquanto o poeta
espia e expia...
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