O Duelo
Tardes cinzentas sobre a
colina
Tentei buscar Deus para
duelar-nos
Lançá-lo pela ribanceira com
voracidade
E chorei quando Ele se
acovardou
Aos prantos gritava o Seu
nome em vão
Xingava-o, feria o meu
próprio corpo
Como se ferisse o corpo da
divindade
E duelei comigo mesmo em
tempos de agonia
Dentro de mim passavam tantas
tempestades
Tantos seres duelando dentro
de mim
Que eu me joguei pela
ribanceira abaixo
E o doce Criador
apresentou-se a mim
E as tardes que eram
cinzentas ficaram azuis
As tempestades viraram brisas
de paz
E no colo do criador duelei e
renasci
E sonhei com um novo Deus mestre
da paz
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