sábado, 28 de abril de 2012

O Duelo


O Duelo

Tardes cinzentas sobre a colina
Tentei buscar Deus para duelar-nos
Lançá-lo pela ribanceira com voracidade
E chorei quando Ele se acovardou

Aos prantos gritava o Seu nome em vão
Xingava-o, feria o meu próprio corpo
Como se ferisse o corpo da divindade
E duelei comigo mesmo em tempos de agonia

Dentro de mim passavam tantas tempestades
Tantos seres duelando dentro de mim
Que eu me joguei pela ribanceira abaixo
E o doce Criador apresentou-se a mim

E as tardes que eram cinzentas ficaram azuis
As tempestades viraram brisas de paz
E no colo do criador duelei e renasci
E sonhei com um novo Deus mestre da paz




















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