Autor: Larry Redon
Salve todo o Universo! Salve o conhecimento que nele há
Que eu compreenda que meu conhecimento já não me pertence
Pois sou apenas uma leve poeira levando aquilo que me fora
dado
Por forças que embora eu conheça, já finjo não conhecer
Pois não possuo mais o direito das certezas
Salve todo o Universo! Salve o conhecimento que nele há
Que eu aceite estar ao lado dos leigos e descrentes
Sem atingi-los com minha vaidade que já não me cabe mais
Pois as incertezas devoram-me e eu me entrego sem reservas
Pois sou folha de muitas letras, mas sou também folha
apagada
Salve todo o Universo! Salve o conhecimento que nele há
Que o meu silêncio seja sempre oportuno, nunca constrangedor
Que a força que habita em mim, exija-me estar à frente das
lutas
Que minhas batalhas bradem em muitos corações
E que estes corações sintam o meu pulsando no mesmo ritmo
Salve todo o Universo! Salve o conhecimento que nele há
Que eu nunca negue as carícias de minhas mãos
Pois se ela é afeto, também é coragem, é história, é arte
E são destas fusões que emergem o saber do Homem
E se como Homem sou fraco, previsível e arbitrário
Creio que sou fé e é a fé nos Homens, que me aproxima de
Deus
E me faz entender-me como poeira, poeira neste solitário
Universo
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